A cada hora, por minuto e ao segundo, são continuamente geradas quantidades massificadas de dados no mundo inteiro. Pelos insights que geram e pelo valor informacional e competitivo que detêm, são hoje chamados por muitos de “o novo petróleo” tal é a importância que podem ter para os negócios de qualquer organização.
Mas estes dados só têm real valor quando transformados em insights relevantes que impactam diretamente na performance, competitividade e rentabilidade da empresa. Quando utilizados de forma estratégica, o acesso a estas informações reais e factuais permite colocar as empresas um passo à frente das restantes no mercado, ao potenciar melhorias de desempenho únicas e a criação de vantagens competitivas exclusivas.
Além disso, as próprias organizações geram dados ao longo de toda a sua cadeia de valor, de forma inerente às atividades que desenvolvem, independentemente de qual seja o setor em que operem ou as áreas de negócio em causa.
Cada vez mais, os dados atuam como um suporte fundamental para a tomada de decisões nas organizações, minimizando riscos e tornando-as mais inteligentes, estratégicas e competitivas. Falamos de um ativo que gera impacto direto na otimização do negócio e de processos ao longo de toda a organização, dada a sua aplicabilidade nos diversos departamentos que a compõem: desde o marketing às vendas, passando pelos recursos humanos ou pelo financeiro, até à estratégia e inovação, os resultados são inequívocos.
Já pensou no impacto que terá no seu dia a dia ter num único local uma visão completa, precisa e em tempo real da sua empresa?
As organizações, que dispõem de soluções tecnológicas disruptivas, conseguem conhecer profundamente o mercado e o consumidor, minimizar custos, otimizar operações e fazer investimentos mais precisos. Sem dúvida que as soluções de Big Data trazem à sua empresa agilidade, eficiência e competitividade.
Apesar de já existir um conhecimento generalizado e avanços notórios na consciencialização dos líderes e decisores sobre o papel fundamental que a análise de dados tem para as empresas, um estudo da Forrester revela que 73% de todos os dados recolhidos pelas empresas são armazenados sem chegarem a ser utilizados. Uma percentagem elevadíssima, que vem comprovar que continua, ainda, a existir um grande desperdício de todas as mais valias que os dados apresentam. Porquê?
A principal justificação passa pela forma como a informação está armazenada. Sistemas antigos e obsoletos, que não estão conectados entre si, levam a uma dispersão e ao isolamento dos dados, por oposição à desejada interligação e à estruturação estratégica dos mesmos. É essencial que todas as empresas tenham isto em conta nos seus processos de transformação digital, que podem diferir de empresa para empresa. Cada uma tem de definir o seu próprio planeamento e método de trabalho, sob os quais assentará a organização da informação armazenada.
A chave da diferença entre o sucesso e a falha das organizações reside, muitas vezes, na opção entre uma decisão tomada a partir de análises factuais e realistas, ou uma ação guiada pela intuição e a opinião. Assim, o processo estratégico de recolha, armazenamento, seleção e posterior gestão analítica da informação é crucial para a sua boa utilização e para a viabilização de performances de excelência.
Mais do que o presente, as soluções de Big Data permitem revolucionar o futuro de qualquer empresa que se pretenda competitiva e líder no mercado, capaz de ditar tendências, analisar e antecipar cenários.
Para tal, é imprescindível começar a trabalhar hoje na estratégia vencedora de amanhã. As possibilidades são infinitas, e o potencial de ganhos e resultados, também.
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Artigo de opinião publicado no meio Líder Magazine – janeiro, 2021
José Oliveira
CEO